Este vinho, das Quintas de Borba, parece ter sido meticulosamente concebido para compensar qualquer desventura de uma uva que, talvez, tenha decidido ser um bocadinho rebelde. A colheita manual de manhã, quando a temperatura ainda está a ser amável, é um indicativo de que a preocupação com a qualidade do mosto é primordial. O "bâtonnage" durante três meses, com as borras finas, sugere que o produtor não tem medo de deixar o vinho ganhar complexidade, uma abordagem, admito, um tanto ortodoxa. E, finalmente, a estabilização “física” no inverno, com a chancela de um sistema de produção integrado, deixa-nos com a certeza de que este vinho foi pensado para uma experiência terna e segura. Perfeito para acompanhar peixe branco grelhado ou um arroz de marisco.
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