Este Casa Cadaval do Tejo parece ter-se esforçado para ser um vinho de múltiplas facetas, o que, confesso, é um desafio. A bagagem de castas – Trincadeira, Gouveio, Merlot, Aragonez e Touriga Nacional – promete complexidade, mas o resultado parece um pouco confuso. Se o Arinto e o Fernão Pires dão um toque de frescura, o Merlot entrega um corpo mais suave, talvez demasiado, e a mistura toda carece de uma identidade clara. Talvez um bom assado de carne de vaca o ajude a encontrar o seu lugar na mesa.
Tinto
Gouveio, Merlot, Arinto, Aragonez, Fernão Pires, Touriga Nacional, Trincadeira
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