Este Tardia, da Herdade das Servas, parece ter sido um bocadinho ousado – ou talvez excessivamente generoso com as suas uvas. A podridão nobre, aliada a uma vindima tardia em Novembro, deixou o vinho com uma complexidade que beira o surreal: compota de laranja, alperce e mel, numa mistura que desafia a lógica. Com um corpo denso e textura aveludada, lembra-se de um mel de qualidade superior, acompanhado de um final persistente que, francamente, é quase demasiado longo para um vinho branco do Alentejo. Será que combina bem com queijo de ovelha? Talvez… com muita cautela.
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