Este Sousão, da Quinta do Vallado, parece ter sido exorcizado com uma pisa tradicional de cinco dias – o que lhe confere uma intensidade de frutos pretos e tabaco que exige respeito. O resultado é um vinho encorpado, quase beijado pela acidez, com um final mineral que dança na boca como um bom jazz. Perfeito para acompanhar uma carne assada bem temperada, ou mesmo para saborear sozinho, refletindo sobre a alma do Douro.
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